Je m’appelle Johanna Thomé de Souza et je dessine.
Je dessine parce que c’est ma manière d’appréhender le monde, de l’apprivoiser.

J’ai bien travaillé un temps dans la communication et des rédactions, mais j’en ai rapidement eu marre alors j’ai tout plaqué et je suis partie vivre à Rio de Janeiro.
Radicale la fille.

Arrivée là-bas, je n’ai rien compris, je pensais connaître ce pays que je fréquentais depuis mon enfance mais au contraire tout m’était inconnu et il a fallu tout (re) découvrir. À commencer par moi-même. Alors j’ai fait ce que je fais toujours quand je ne comprends rien : j’ai dessiné. Tout. Ce que je voyais et vivais. J’en ai fait un livre avec Camille Lebon, Rio Nosso. Initialement partie pour un an, j’y suis restée une année de plus, puis une troisième et finalement n’en suis jamais complètement revenue.

Depuis, je vis entre Paris, Rio et la Bretagne en dessinant. Pour les autres, des projets collaboratifs, en réalisant des commandes privées ou professionnelles.
Et pour moi, mes expériences (surtout foireuses) pour mieux en rire, les gens en général et ceux qui donnent du sens à la vie quand elle en manque en particulier, ce que je trouve beau pour me rappeler que ça existe, et ce qui me révolte pour ne pas l’oublier.
Souvent en tout petit et à la main, à la plume et à l’encre de chine en général. Et à l’aquarelle. Donc je mets du temps.

Voilà.



Commandes, questions, mots doux : contact@johannatds.com





Me chamo Johanna Thomé de Souza e eu desenho. Desenhar é minha maneira de lidar com a vida e o mundo, de amansa-lós.

Trabalhei um tempo de carteira assinada na comunicação e na imprensa sem me encontrar, pois resolvi virar autónoma e ir morar no Brasil. Nada radical a mulher.

Uma vez que cheguei no Rio de Janeiro, não entendi absolutamente nada do que tava acontecendo. Sendo bem ingênua, eu imaginava já conhecer o país por ter passado muito tempo desde a infância, mas, ao contrário, tudo me aparecia como estrangeiro, eu a primeira. Tive que (re)aprender tudo, inclusive quem eu era.
Então, fiz o que costumo fazer quando estou confusa: desenhei. Tudo. O que eu via, pensava, sentia. Acabou dando um livro, Rio Nosso, co-escrito com a Camille Lebon.
Se a idéia inicial era morar apenas um ano na Cidade Maravilhosa, acabei ficando mais um, e um terceiro para afinal nunca realmente embora.

Desde então, moro entre Paris, a Bretanha e o Rio de Janeiro, desenhando. Para os outros, através de projetos colaborativos, encomendas  particulares e profissionais. E para mim, minhas pequenas vitórias e meus grandes fracassos porque melhor rir do que chorar, o que acho linda pra me lembrar que existe beleza nesse mundo e o que me revolta para nunca esquece-ló.
Geralmente, em formato pequeno com inumeráveis detalhas, com pena e nanquim. E aquarela. Consequentemente, levo muito tempo.

é isso. Voilà.

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